Submódulo 3: Listas, tuplas e dicionários: estruturas de dados simples
Conceito e escolha entre listas, tuplas e dicionários
🎯 Por que conhecer as coleções básicas?
Antes de programar, vamos construir um modelo mental. Imagine seus dados como objetos em um armário:

- Lista é como uma prateleira onde você pode adicionar, remover ou reorganizar caixas (ordenada e mutável).
- Tupla é como uma caixa lacrada com itens fixos — você não muda o conteúdo depois de selar (ordenada e imutável).
- Dicionário é como uma etiqueta que aponta para um conteúdo — você consulta pelo rótulo (chave) e obtém o valor rapidamente (mapeamento chave→valor).
Por que isso importa? Porque a escolha afeta legibilidade, segurança (imutabilidade) e desempenho. Vamos ver por que e como usar cada uma na prática (referências oficiais e guias práticos abaixo) (1)(2).
Lembra que vimos...
Nos submódulos anteriores vimos tipos primitivos e operações básicas. Agora aplicamos esses tipos para organizar coleções: sequências (listas/tuplas) e mapeamentos (dicionários). Isso prepara você para funções e controle de fluxo adiante.
Exemplos rápidos — o que cria cada estrutura?
# Lista: mutável, ordenada
lista = [1, 2, 3]
# Tupla: imutável, ordenada
tupla = ("a", "b", "c")
# Dicionário: pares chave:valor
pessoa = {"nome": "Ana", "idade": 25}
# Acesso
primeiro = lista[0] # 1
nome = pessoa["nome"] # 'Ana'
# Note: acessar chave inexistente causa KeyError
Se você precisar de consulta por rótulo (como um catálogo), prefira dicionários. Se os elementos nunca devem mudar, use tupla. Para coleções mutáveis e frequentemente modificadas, use lista. A documentação oficial descreve detalhes sobre sequências e mapeamentos (1). Recursos didáticos mostram quando e como usar compreensões para criar coleções de forma concisa (2).
- Liste 3 exemplos de dados do seu cotidiano (ex.: compras, contatos, logs).
- Para cada item, escreva qual estrutura usaria (lista/tupla/dicionário) e justifique em 1 frase.
Depois compare suas escolhas com a explicação da documentação (1).