Introdução: por que cinemática importa para o ENEM

🎯 Imagine isto

Imagine que, durante a prova do ENEM, surge um enunciado curto com uma figura de um carrinho em rampa e um gráfico s(t). Em poucos segundos você precisa decidir: é MRU, MRUA ou um caso misto? Saber por que cada modelo é aplicado vale pontos — e tempo. Vamos começar entendendo o que realmente medimos quando falamos de posição, deslocamento, velocidade e aceleração, e como isso aparece no edital e nas provas oficiais (1).

Kinematics
Kinematic quantities of a classical particle: mass m, position r, velocity v, acceleration a.

📋 Edital: Cinemática (posição, velocidade, aceleração; MRU/MRUA; lançamento oblíquo) - Peso: Alta | Frequência nas provas: Alta

Primeiro, definimos os termos básicos: posição é a coordenada referencial; deslocamento é variação vetorial da posição; velocidade é taxa de variação da posição e pode ser média ou instantânea; aceleração é taxa de variação da velocidade. Esses conceitos formam a base dos itens de Ciências da Natureza do ENEM e estão descritos na Matriz de Referência do exame (1).

Por que isso importa para o ENEM? A prova costuma cobrar interpretação de gráficos, situações-problema contextualizadas e aplicação de fórmulas com unidades. Não basta memorizar equações: precisamos identificar o regime de movimento (MRU vs MRUA) e escolher rapidamente a relação correta. Estudos de provas anteriores mostram que itens contextualizados com pequena figura + gráfico são recorrentes (2).

💡 Reflita: Quando você vê uma parábola em s(t), o que ela indica sobre a aceleração? Quando v(t) é reta horizontal, o que acontece com a aceleração? Anote sua resposta em 30s.

Nos próximos slides vamos transformar essas respostas em ferramentas concretas: equações para aplicar em 2–3 passos, como extrair velocidade média de um gráfico e como baixar um enunciado para um sistema de equações simples — habilidades essenciais para otimizar tempo no dia da prova.